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João Pernambuco ganha audiovisual na voz de Glaucia Nasser

https://edestaquebrasilia.com.br/noticia/53982/joao-pernambuco-ganha-audiovisual-na-voz-de-glaucia-nasser

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O Coletivo Isto é Choro! e o Instituto de Arte Popular João Pernambuco estiveram na Fundarpe nesta segunda-feira, dia 13/11, para agradecer o apoio à programação do Dia Estadual do Choro nas cidades de Triunfo, Belo Jardim, Pesqueira e Tacaratu e presentear o livro Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco, junto com o cordel João Pernambuco – O Coração do Violão, do escritor José Leal.
Presentes, a gerente de produção da Fundarpe, Carla Pereira; Betto do Bandolim, do Coletivo Isto é Choro!; a presidente da Fundarpe, Renata Borba; Wagner Staden, produtor do Coletivo Isto é Choro! e Necy Nascimento, presidente do Instituto de Arte Popular João Pernambuco.

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Documentário gravado revelará a vida e legado de João Pernambuco: Uma jornada musical pelas cidades de Petrolândia, Jatobá e Tacaratu; fotos e vídeo

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Livro Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco

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NOSSAS REALIZAÇÕES

Gravações do Álbum – Coração de Violão

Algumas imagens capturadas durante as gravações.

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Aula Magna – UFBA

Lançamento do Livro “Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco” e Concerto Coletivo de Violão com professores da Escola de Música e participação da Orquestra de Violões da UFBA.

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Abrindo as comemorações dos 140 anos de nascimento do genial violonista e compositor João Pernambuco, o Instituto de Arte Popular João Pernambuco reconstitui a trajetória do sertão ao litoral do grande artísta, realizando o retorno histórico do legado de João Pernambuco para a região de seu nascimento, com o lançamento do livro “Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco – Uma Infinita Viagem -” de José Leal.

A sequência dos eventos teve início no dia 1 de junho em Petrolândia, dia 2 de junho em Jatobá e dia 3 de junho em Tacaratu. O meritório retorno deste bem cultural revelou que a obra do Poeta do Violão segue seu percurso em uma infinita viagem de amplo alcance e desdobramento. Petrolândia mobilizou grande público incorporando jovens estudantes da rede pública de ensino, participando ativamente do emocionante evento. Em Jatobá, o lançamento foi realizado na original Estação Ferroviária de Moxotó, fundada em 1883.

Esta iniciativa inspirou a importante inauguração da Galeria de Personalidades João Pernambuco em um salão da Estação. Em Tacaratu, a terra mãe da região, acolheu calorosamente em seus braços o retorno do legado de João Pernambuco, cidade que continua cultivando suas fecundas raízes culturais e gerando nutritivos frutos à região.

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RAÍZES E FRUTOS DA ARTE DE JOÃO PERNAMBUCO

Entre outras obras, José Leal é autor do clássico livro da nossa musicografia “João Pernambuco  –  Arte  de  um povo -”, editado pela FUNARTE em 1983. Agora ele nos contempla com a brilhante  obra  “Raízes  e  Frutos  da Arte de João  Pernambuco”  editado  pelo  IAPJP  – Instituto de Arte Popular João  Pernambuco.  Livro  que nos convida para uma rica e  perene  viagem reconstituindo a trajetória de vida e obra do ferreiro, violonista e compositor pernambucano João Teixeira Guimarães. Filho da rendeira Teresa Teixeira Guimarães e do ferreiro Manuel Teixeira Guimarães. A caminhada tem início em 1883, ano de nascimento João, transpassando 1947, data de seu falecimento e segue revelando o vigoroso alcance e desdobramento da arte musical de  João  Teixeira  Guimarães.  O  ponto  de partida da viagem é Bebedouro de Jatobá, no sertão pernambucano onde nasceu o menino João, que aos 8 anos de idade  começou  a  dar  seus  primeiros  acordes no violão com violeiros e cantadores locais. Em 1895, seguimos viagem quando João nos conduz em sua migração com a família do sertão para Recife. Na nova morada João trabalhou fazendo frete nas feiras  e continuou se empenhando fazendo arpejos de  desejos para realizar seu sonho de aprender a tocar violão com violeiros nas ruas da cidade, tornando-se mais tarde ferreiro de profissão. Em 1904, João nos leva para o Rio de Janeiro,  onde  superando  desafios,  soube  cultivar com maestria as raízes e frutos de sua arte  musical nascida no sertão de Pernambuco  e,  por  ser  tão dedicado  à  cultura  pernambucana,  ficou  conhecido como o  genial  músico  João  Pernambuco.  Passo  a passo, esta viagem nos proporciona conhecer a história do “ferreiro de profissão, violonista e compositor por vocação”. Temperando o aço e a arte, esta caminhada nos revela o pioneirismo de João Pernambuco, que foi o primeiro músico a compor para violão solo no Brasil, tornando-se assim um  célebre  protagonista  da  história do violão brasileiro.

Mesmo sendo o criador de obras para violão solo, João Pernambuco manteve seu  espírito  agregador formando e participando de diversos grupos musicais como o famoso “Grupo Caxangá” de imenso sucesso no período de 1913 a 1918 no sul e sudoeste do Brasil, o lendário grupo “Os Oito Batutas”, bem  como influenciou à formação  dos  “Turunas Pernambucanos”, de Jararaca e Ratinho; “Turunas da Mauricéia”, do Patativa do Norte, Augusto Calheiros e do    pernambucano    Luperce    Miranda;    “Turunas Paulistas”, “Chorões Sertanejos” e “Bando de Tangarás”, de Noel Rosa, Braguinha, Almirante, Alvinho  e Henrique Brito. Contemporâneo de astros como Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Villa-Lobos, artistas com os quais brilhava na cena musical da época. Amigo de renomados músicos com quem se apresentou, Pixinguina, Donga, Jacobdo Bandolim, Garoto, Dilermando Reis, Canhoto, Levino Albano da Conceição, Quincas Laranjeoras, Meira (Jayme Tomás Florence), o poeta Catullo da Paixão Cearense e tantos outros

Guiados pela brilhante inspiração de João Pernambuco, esta viagem nos leva a conhecer o autor de centena de músicas com ampla diversidade de gêneros, entre elas a encantadora toada Luar do Sertão com letra de Catulo da Paixão Cearense e o magnífico choro Sons de Carrilhões, inspirado nos ruídos de carro de boi, gravado por um número incontável de músicos do Brasil e de 22 países de cinco continentes. Em sua trajetória João Pernambuco expressou suas iluminadas obras de inigualável estética de composições com ricos desenhos melódicos, preciosas figuras rítmicas movendo por belos caminhos harmônicos. O inusitado João Pernambuco compunha lindos poemas com notas musicais e isso lhe valeu o título de “Poeta do Violão”. Além disso, foi um exímio violonista que soube colocar a técnica instrumental a serviço da emoção ao interpretar o violão que ficou consagrado como a “Alma do Violão Brasileiro”. “Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco” é uma esmerada narrativa de uma viagem ressaltando o precioso legado musical do criador de uma linguagem para o violão popular brasileiro. Com a edição deste livro em E-book e físico o Instituto de Arte Popular João Pernambuco cumpre sua prioritária missão de promover a difusão da obra, realizando o meritório retorno da rica história de João Pernambuco para a sua região e estado natal para ser incorporada ao patrimônio cutural imaterial brasileiro.

“Raízes  e  Frutos  da  Arte  de  João  Pernambuco”

evidencia a forte consistência e o caráter visionário das obras do compositor que soaram e seguem ecoando com vitalizante alcance e desdobramento, que ampliou horizontes, transformando sua trajetória em -Uma infinita viagem -. Com fértil verve contemporânea, suas músicas continuam sendo gravadas por novos intérpretes e inspirando poetas a escreverem letras para suas composições instrumentais.

Assim, neste ano de 2023, junto com a edição deste livro em comemoração aos 140 anos de nascimento de João Pernambuco, o Instituto de Arte Popular João Pernambuco realiza honrosa parceria com a Fundação Brasil Meu Amor e também lança o álbum musical em plataformas digitais e 2 CDs físicos em tributo ao genial compositor com o mesmo titulo do livro, cujo repertório registra 16 músicas, incluindo 7 renomadas obras instrumentais que receberam letras inéditas nestes dois últimos anos. Álbum interpretado pela brilhante cantora e compositora Gláucia Nasser e convidados especiais, com direção musical e arranjos do violonista, cantor e compositor Paulo Dáfilin, direção artística de Julio Cesarini e curadoria de José Leal. Desta forma, livro e álbum musical entrelaçados fazem esta rica e – infinita viagem – ser imperdível, conforme afirma Rodrigo Moraes, advogado, professor de Direito Civil, Direito Autoral e Propriedade Intelectual da Universidade Federal da Bahia, violonista e autor do prefácio deste livro: “

“Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco” é um livro bem mais do que bem-vindo. É um alento neste país que, infelizmente, insiste em não preservar o seu passado. É essencial, imprescindível, urgente. Precisa ser lido e estudado pela geração atual e pelas gerações futuras. A obra, de autoria do poeta e escritor José Leal, faz um resgate histórico de um dos personagens mais importantes da nossa arte popular…

Que esta obra – “Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco”

– alcance estradas  de  sertões  e  metrópoles,  escolas, universidades, museus e  bibliotecas  públicas  e  privadas.  Que esteja presente na casa de cada amante do violão brasileiro. Que seja traduzida para outras línguas e voe para outros países como uma linda Graúna em forma de livro.

Ler esta obra é embarcar numa surpreendente viagem que reconstitui a trajetória do compositor precursor do violão solo brasileiro: João Pernambuco. Ele foi simples sem ser simplório, refinadíssimo sem ser complicado, gênio sem ser cabotino. Sua obra contém a simplicidade e a beleza de um Luar do Sertão. Luar que nos convida a celebrar o dom da vida e a contemplar o eterno Sonho de Magia que habita em cada um de nós.”

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Projeto: “O Menino João e Seu Amigo Violão”

Além desta viagem, entraremos na fase inicial dos trabalhos de edição do livro infanto- juvenil “O Menino João o Amigo Violão”, de autoria de José Leal, ilustrado por Uendell Rocha. Livro que descreve a infância de João Pernambuco no sertão pernambucano de Bebedouro de Jatobá, a meninice e puberdade na Vila Operária do bairro da Torre em Recife, onde ele aprendeu a profissão de ferreiro e por vocação, tornou-se o criativo violonista e compositor. História que ressalta sua solidária energia agregadora integrada com a criançada do bairro da Torre, onde criou o grupo musical “O Som do Bem é Bom”.
O projeto de edição deste livro infanto juvenil ilustrado com desenhos a carvão reata o criativo e precioso elo entre a vida do ferreiro João, que utilizava o carvão nas fornalhas para temperar o ferro e o aço, que agora se interliga neste livro quando o carvão se transforma em um instrumento artístico que registra e descreve a arte de João Pernambuco, seus amigos e amigas neste bem cultural que estamos em processo de realização .


Conheça nossa instituição artística e cultural. Participe e contribua para engrandecimento da Arte Popular Brasileira. Se associe e obtenha bônus especiais em nossos eventos e para aquisição de nossos bens culturais.
Sejam bem-vind(a)os.

Lembrem-se que a vida sem AR TE sufoca!

Instituto de Arte Popular
João Pernambuco

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A equipe fundadora.

É com imenso júbilo e muita honra que saudamos a fundação do “Instituto de Arte Popular João Pernambuco” em 20 de setembro de 2021. Efusivas congratulações aos membros fundadores e diretores Necy Nascimento, Inácio França, José Leal, Edineide Pontes, Caio Cesar Sitonio, Marco Cezar Brito, Daercio Pontes e sinceros agradecimentos ao valoroso apoio de Giovanni de Matos, Wanderson Florencio por esta meritória homenagem ao grande violonista e compositor João Pernambuco. Bela e histórica iniciativa que virá promover realizações culturais destinadas a repor João Pernambuco como O Coração do Violão que segue pulsando com sua viva e real dimensão contemporânea, expressando como poucos a verdadeira grandeza da arte popular brasileira.


CONVITE

Afina a voz e a viola. Vem aí uma cantoria boa da gota!

É com imensa satisfação que convidamos violeiros e apaixonados pela música popular brasileira para o I Encontro de Violeiros João Pernambuco, que será realizado no dia 04 de novembro de 2022, às 19h, na Praça da Matriz, Petrolândia-PE em celebração aos 139 anos de nascimento do imortal João Pernambuco, o Poeta do Violão, filho ilustre do antigo Bebedouro de Jatobá.

Calorosos agradecimentos,

Instituto de Arte Popular João Pernambuco e Instituto Histórico e Geográfico de Petrolândia